quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vou-me Embora de Pasárgada-Millôr

Vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que  eu quero
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
A existência é tão dura
As elites tão senis
Que Joana, a louca da Espanha
Ainda é mais coerente
Do que os donos do país
(...)
Pasárgada já não tem nada
Nem mesmo recordação
E nem fome nem doença
Impedem a concepção
Telefone não telefona
Drogas são falsificadas
E prostitutas aidéticas são nossas namoradas
(Bandeira que nos perdoe)

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