sábado, 11 de setembro de 2010

Verdes Mares Fortalezenses

Agarrado a um braço amigo
Vejo a minha nau naufragar à deriva
Pois te deixei quebrar a minha bússola
E à deriva permaneço
Sinto que a cada onda que ultrapasso
Afasto-me de ti mais e mais 
Mas que a vontade do mar seja feita
É quem nesse momento tem as rédeas do meu destino
É quem sabe da estupidez que não permite que eu seja,
Apenas e só teu amigo
E que por isso sempre a vejo
Com a saudade do que poderia ter sido
E agarro-me a vida
E a vivo como nunca
Pois o que nunca se teve não pode jamais ser perdido

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